Ensejo de te ver

Ensejo de te ver

(Soneto)

Fica tudo tão mais fácil de aceitar…

O jejum não é mágoa nem tortura,

Quando vejo, contemplo a formosura,

Que de ti jamais cessa de exalar!

Alimenta-me a tua tez, doçura,

Teu sorriso alinhado a gracejar;

Teu rosto… orbe perfeita para olhar,

Enquanto de ti, nada em mim procura!

Seria uma cobaia quotidiana,

Alguém que à Medicina mente, engana,

Só para jejuar… de ti me encher!

Se necessário fosse, assim seria!

Pois não há para mim, outra iguaria

Melhor do que um ensejo de te ver.

André Rodrigues 6/11/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 06/11/2014
Reeditado em 06/11/2014
Código do texto: T5025388
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