SONETO DO DESENCANTO // SONETO 48

Soneto do Desencanto

Em qu’ manhãs luminosas mergulhei

Como se de ti me viesse o chamado ?!

Depois, como um sol, tu chegaste, amado !

Com o coração e a alma me recreei...

Tanto querer !.. canções que te cantei

Eram harpas que vibravam em sonho alado

Beijos e mimos .. coração afagado

Fazer-te feliz ... pra mim era lei !

Um triste dia ...chegou o entardecer

E eu que tivera a luz da nobre aurora

Vi sobre nós descer o anoitecer

Sem tuas carícias ... era pobre senhora...

‘Strelas se apagando ... eu a perecer

Do meu chão...ah!..todo o encanto se fora!.. .

******

Comentário destacado do

querido poeta Sertanejoretado.

Obrigada, poeta!

Sertanejoretado

Esther emérita poetisa e mui querida amiga. Nas minhas noites de amargura e solidão busco a companhia fidalga dos seus versos para acalmar o turbilhão atômico que dentro do meu eu em diversos formatos jorram ao acaso fazendo um estrago irrecuperável. A fragrância da sua inspiração divina penetra milagrosamente nesse meu abismo dulcificando toda a amargura dessa solidão. Enquanto você querida mergulha em manhãs luminosas, eu me envolvo na mais tenebrosa escuridão duma noite tempestuosa. Ah como eu gostaria de me recriar de espírito e coração... Quanto mais leio seu rouxinolar mais cresce em mim a admiração, o encantamento e o carinho ´por sua pessoa. Não me canso de bendizer o dia sublime em que tive a sorte de conhecer-lhe. Você é muito importante para mim. Aquele abraço carinhoso envolvido no odor do nosso alecrim.

***********

Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 04/11/2014
Reeditado em 17/05/2015
Código do texto: T5023212
Classificação de conteúdo: seguro