SONETO DO DESENCANTO // SONETO 48
Soneto do Desencanto
Em qu’ manhãs luminosas mergulhei
Como se de ti me viesse o chamado ?!
Depois, como um sol, tu chegaste, amado !
Com o coração e a alma me recreei...
Tanto querer !.. canções que te cantei
Eram harpas que vibravam em sonho alado
Beijos e mimos .. coração afagado
Fazer-te feliz ... pra mim era lei !
Um triste dia ...chegou o entardecer
E eu que tivera a luz da nobre aurora
Vi sobre nós descer o anoitecer
Sem tuas carícias ... era pobre senhora...
‘Strelas se apagando ... eu a perecer
Do meu chão...ah!..todo o encanto se fora!.. .
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Comentário destacado do
querido poeta Sertanejoretado.
Obrigada, poeta!
Sertanejoretado
Esther emérita poetisa e mui querida amiga. Nas minhas noites de amargura e solidão busco a companhia fidalga dos seus versos para acalmar o turbilhão atômico que dentro do meu eu em diversos formatos jorram ao acaso fazendo um estrago irrecuperável. A fragrância da sua inspiração divina penetra milagrosamente nesse meu abismo dulcificando toda a amargura dessa solidão. Enquanto você querida mergulha em manhãs luminosas, eu me envolvo na mais tenebrosa escuridão duma noite tempestuosa. Ah como eu gostaria de me recriar de espírito e coração... Quanto mais leio seu rouxinolar mais cresce em mim a admiração, o encantamento e o carinho ´por sua pessoa. Não me canso de bendizer o dia sublime em que tive a sorte de conhecer-lhe. Você é muito importante para mim. Aquele abraço carinhoso envolvido no odor do nosso alecrim.
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