VISÕES DE UM POETA
Batem as vagas... Incessantes vagas...
O mar ainda calmo aprecia
Ao escopo pensativo de suas mágoas:
Escreve, o mar, na praia uma poesia...
Batem as vagas... O amante as via.
Sentindo ao peito sua dor que afaga
Os olhos contemplantes sobre as águas.
E lendo ao mar as dores que sentia
Ouvindo vagas, e elas tão somente
Falado ao poeta suas dores
Desabam aos corais quais brancas flores,;
Brancas rosas talvez, talvez, amores
Que o peito do poeta alimenta
A dor que o próprio peito já não aguenta.