SONETO DA RIMA QUE FUGIU // SONETO 47

Soneto 47

Soneto da rima que fugiu

Fazer versos de amor um dia eu quis

Pra trazer-te o sentir do coração...

De muitos modos me dei em ação

Mas ajustes pareciam infantis

No meu deserto não achei oásis...

Nem céu nem mar ... nenhuma inspiração!

Uma cantiga com toda emoção

Nos envolvesse e tu pedisses bis ...

Era o que eu queria e entanto ...não saiu!

Estrelas se escondiam ... o tempo urgia...

Mendiga de u'a ode que não surgiu...

Mas quando chegaste, chegou a poesia !

Entre beijos ... eis que o véu se descobriu

E a rima apareceu: era a ALEGRIA ! !

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“ Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida,

seria eleito sempre.

Não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.”

Orson Scott Card

Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 30/10/2014
Reeditado em 01/11/2014
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