SONETO DA RIMA QUE FUGIU // SONETO 47
Soneto 47
Soneto da rima que fugiu
Fazer versos de amor um dia eu quis
Pra trazer-te o sentir do coração...
De muitos modos me dei em ação
Mas ajustes pareciam infantis
No meu deserto não achei oásis...
Nem céu nem mar ... nenhuma inspiração!
Uma cantiga com toda emoção
Nos envolvesse e tu pedisses bis ...
Era o que eu queria e entanto ...não saiu!
Estrelas se escondiam ... o tempo urgia...
Mendiga de u'a ode que não surgiu...
Mas quando chegaste, chegou a poesia !
Entre beijos ... eis que o véu se descobriu
E a rima apareceu: era a ALEGRIA ! !
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“ Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida,
seria eleito sempre.
Não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.”
Orson Scott Card