Mania de amar

Mania de amar

Cala o poeta, cessa, inteiro, o canto.

Olhando a estrada, já não quer cantar.

Não olha mais o céu, não quer luar,

guarda a viola, esconde os seus encantos.

Deixa descer, da noite, o negro manto.

O mundo é uma ilusão, como sonhar?

Tudo é rotina, a mesma praia, o mar...

Porém, ó musa, não precisa espanto!

Olhe em seus olhos, têm o mesmo amor,

mesma ternura que você não vê,

um sentimento nobre, encantador

que não pode evitar, também por que

evitaria se ele tem valor?

Tudo é mania de amar você.

Gilson Faustino Maia

Leia, também, em www.saudadeimortal.blogspot.com

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 30/10/2014
Código do texto: T5017494
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.