Mania de amar
Mania de amar
Cala o poeta, cessa, inteiro, o canto.
Olhando a estrada, já não quer cantar.
Não olha mais o céu, não quer luar,
guarda a viola, esconde os seus encantos.
Deixa descer, da noite, o negro manto.
O mundo é uma ilusão, como sonhar?
Tudo é rotina, a mesma praia, o mar...
Porém, ó musa, não precisa espanto!
Olhe em seus olhos, têm o mesmo amor,
mesma ternura que você não vê,
um sentimento nobre, encantador
que não pode evitar, também por que
evitaria se ele tem valor?
Tudo é mania de amar você.
Gilson Faustino Maia
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