SÚCUBUS

Arde em meu peito essa doçura com a qual me feres

Na boca teu serpentino riso, nas tuas mão o abraço

E não há no desatino nenhum mais nobre compasso

Que tua forma no leito, que o meu prazer em tu me teres

Com tuas formas de mulher-homem, com a luxúria dos demônios

Que na pureza do marrom da tua pele, perco todos os sentidos

Os sentimentos que brotam de mim, não se vão com os hormônios

Pois te puseste em mim, meu coração e alma estão fendidos.

Tal qual uma louca da rua, eu grito por ti, anseio e arfo

Engulo o que me serves sem me valer de garfo,

E não me vingo quando me escapas.

Tu me dominas Amor, e tu me sangras com tuas doces garras

Enquanto bates as asas pra longe, refrescas a dor de minhas amarras

É de sangue e saliva, o suor com o qual me empapas

Mah Mendonça
Enviado por Mah Mendonça em 29/10/2014
Código do texto: T5015566
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.