DEVANEIO
DEVANEIO
Tudo parecia então iniciar:
O vento, tal e qual um principiante,
Uma bacia encheu e fez o mar,
Os peixes surgiram naquele instante.
Ouvia a voz do vento a sussurrar,
Dos insetos, o zumbido cantante,
As ondas do mar ali marulhar,
A vida numa orquestra esfuziante.
A sereia nadou até a praia,
Com os passarinhos pôs-se a gorjear,
Afagando uma bonita jandaia.
Deitado ali na areia a devanear
Sob um coqueiro, um jovem sorria,
Lembrando as histórias que ouviu contar!...