(Soneto n. 317)

ÁGUA


E a tal seca chegou ao meu quintal,
 não existe chuva alguma sob o céu:
nenhuma nuvem... nenhum bom véu
para suavizar nossos suores de sal.

Sequer uma sombra na linha astral,
nem um vento e sequer brisa ao léu
por léguas e léguas nesse mundéu,
a tragédia já se tornou muito banal.
...
Ai, cadê a água, boa gente do Norte?
Ai, cadê a água, sensível povo do Sul?
Arde o sol em um espaço de aço azul.

Também na seca é que se cria a Morte,
e então não haverá o que se por à mesa
- se não cuidarmos melhor da Natureza!


Silvia Regina Costa Lima
27 de setembro de 2014











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SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 27/10/2014
Reeditado em 21/03/2017
Código do texto: T5014073
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