A CEGUEIRA DO AMOR

O tempo soberano e o airoso amor

São paraísos de águas de esperança,

Que mais me dão à alma a segurança,

Como um raio de sol encantador!

E no olhar teu sereno e sedutor,

O corpo meu se perde na lembrança

De um beijo de sabor que nunca cansa,

Porque tem o perfume duma flor.

E perdido por ti, de amor, eu ando,

E já recordo o teu ciúme quando

Me amavas sem nenhuma restrição...

Pois o desejo tinha o louco fogo,

Onde sempre eu entrava no teu jogo,

Já que eu cego te amava de paixão.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 27/10/2014
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