QUE FOSSE SONHO
Que fosse só um sonho alucinante
Que nunca se tornasse realidade,
Não esse sentimento angustiante
Capaz de controlar minha vontade!
Que fosse uma ilusão mirabolante,
E não tivesse nada de verdade!
Não fosse nada, assim, tão relevante,
A ponto de causar-me insanidade!
Que fosse tão somente um engano
Que nunca me trouxesse tanto dano,
Nem nunca provocasse tanta dor,
Que fosse a insensatez mais descabida
E não essa paixão tão pervertida
Que, um dia, eu pensei que fosse amor!