SÍNDROME NEFASTA
Abrenúncio! Essa álgida falange afasta,
Ó Morte alvar, aquela que o poema emplastra
De sombra escura que elegia alastra.
Incólume é a montanha rubicunda, e basta!
No pálio esplêndido uma prata casta,
Com arte, o Ourives-Mor do mundo engasta.
Noitifica. Eu cismo só: “per aspera ad astra”...
Célere, o sono para a cama já me arrasta!
Desbota a aurora nova, e a contrição desgasta:
Sorumbático, bate com sor cataclasta
O antanho acídulo e aziago Eu-Orgiasta;
Casquilhamente mor galeiro iconoclasta,
Sem nome de batismo, um nômade sem pasta,
Folgo em saber que Baco é divindade rasta!