Soneto de dois Irmãos
Separados e inteiros,
Fracionados há tempos,
Tempo que não afasta,
Olhos que unem a raça.
Sou muralha, foste sentinela.
Pariste a república,
Logo eu conspirava:
Eu de verde, tu de farda.
Sangue do meu sangue,
Não há nada que lhe negaria,
Do rugido do fuzil à confraria.
Filhos da Inconfidência,
Sonhávamos o positivo
Debaixo dum vermelho primitivo.