Soneto de dois Irmãos

Separados e inteiros,

Fracionados há tempos,

Tempo que não afasta,

Olhos que unem a raça.

Sou muralha, foste sentinela.

Pariste a república,

Logo eu conspirava:

Eu de verde, tu de farda.

Sangue do meu sangue,

Não há nada que lhe negaria,

Do rugido do fuzil à confraria.

Filhos da Inconfidência,

Sonhávamos o positivo

Debaixo dum vermelho primitivo.

Itinga
Enviado por Itinga em 20/10/2014
Reeditado em 27/11/2014
Código do texto: T5006152
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