Ódio Entranhado

Ódio Entranhado

Existirá sempre aquela inverdade

Quando ao lume nascer vívida

Reunida em uma única necessidade

A subjetividade deve ser protegida

Relógios soam, desperta a iniquidade

Santa inquisição, a caça garantida

Morte a todos, morte à diversidade

Preconceito surge... a besta renascida

Corda ao pescoço reluz o seu pecado

Afie seu machado...Macabro algoz

Enquanto prolifera o mal inveterado

Decapitam, enforcam. Demônio determinado

Malévola gargalhada, o grito como voz

Neste mundo de ódio entranhado

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 20/10/2014
Código do texto: T5005448
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.