Ódio Entranhado
Ódio Entranhado
Existirá sempre aquela inverdade
Quando ao lume nascer vívida
Reunida em uma única necessidade
A subjetividade deve ser protegida
Relógios soam, desperta a iniquidade
Santa inquisição, a caça garantida
Morte a todos, morte à diversidade
Preconceito surge... a besta renascida
Corda ao pescoço reluz o seu pecado
Afie seu machado...Macabro algoz
Enquanto prolifera o mal inveterado
Decapitam, enforcam. Demônio determinado
Malévola gargalhada, o grito como voz
Neste mundo de ódio entranhado
Eduardo Benetti