FAZ-DE-CONTA
Moro nos versos, respiro rimando
É na poesia que arde a minha sina
Por entrelinhas soltas vou sonhando
Entre as nuvens de um céu que se ajardina
É nos poemas que tudo acontece
É nas palavras que viajo e ando
É pelas letras que minha alma tece
Os caminhos por onde vou passando
Mas se abandonam-me as inspirações
Desço das nuvens, caio nos porões
Da realidade que, então, desponta.
É no chão duro da vida real
Que se confrontam o bem e o mal
E reina o verdadeiro faz-de-conta.
Moro nos versos, respiro rimando
É na poesia que arde a minha sina
Por entrelinhas soltas vou sonhando
Entre as nuvens de um céu que se ajardina
É nos poemas que tudo acontece
É nas palavras que viajo e ando
É pelas letras que minha alma tece
Os caminhos por onde vou passando
Mas se abandonam-me as inspirações
Desço das nuvens, caio nos porões
Da realidade que, então, desponta.
É no chão duro da vida real
Que se confrontam o bem e o mal
E reina o verdadeiro faz-de-conta.