Soneto ao amor impoluto...
Dê-me não os teus risos apenas,
Nem tua macia mão quando formos,
Aos árcades bosques e pormos,
Um naco d’amor em cantilenas.
Dê-me a fria brisa d’outono,
Os vales em nossa Íris perdida,
Os ósculos de um dia inteiro de vida,
E o amor pro nosso caminho ser dono.
Dê-me tão-somente isso Janeth,
Pois tudo no mais não o quero,
Nem glória, nem honra ou confete,
Apenas o sonhar desse amor que venero,
O muito? Que tua rósea boca vete,
Que o veto seja impoluto: Sincero!