Alfa e Ômega

Sinta-me no teu corpo à penetração

E fala-me palavras ternas e obscenas

E vês que no meu gozo há profusão

Até me embalares na tua língua amena

Mas deixaste-me sem as tuas águas

E tombaram-me os cântaros em desalinho

Fizeste-me chorar sem o teu doce ninho

E agora meu corpo é tomado de chagas

E não sobrou apreço ao meu corte - rubi

Deixe-me então nessa margem ao sereno

Mas sem os teus carinhos não sei prosseguir

Foste-me sem o aceno e sem nada de sins

E tantas vezes fui-me única nesse desvelo

Rasgaste meus começos, meus meios e (fim)!

NOTA: Lembrando apenas que, na verdade, tem a forma dos sonetos, porém, estou em fase de aprendizado. E gostaria muito de receber as críticas construtivas para que eu possa esmerá-los cada vez mais. Conto com a ajuda de todos os amigos que me visitam, estou adorando essa nova forma de poetar. E deixo aqui o meu melhor abraço a todos vocês. Eternamente, grata.

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 13/10/2014
Reeditado em 13/10/2014
Código do texto: T4997073
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