Alfa e Ômega
Sinta-me no teu corpo à penetração
E fala-me palavras ternas e obscenas
E vês que no meu gozo há profusão
Até me embalares na tua língua amena
Mas deixaste-me sem as tuas águas
E tombaram-me os cântaros em desalinho
Fizeste-me chorar sem o teu doce ninho
E agora meu corpo é tomado de chagas
E não sobrou apreço ao meu corte - rubi
Deixe-me então nessa margem ao sereno
Mas sem os teus carinhos não sei prosseguir
Foste-me sem o aceno e sem nada de sins
E tantas vezes fui-me única nesse desvelo
Rasgaste meus começos, meus meios e (fim)!
NOTA: Lembrando apenas que, na verdade, tem a forma dos sonetos, porém, estou em fase de aprendizado. E gostaria muito de receber as críticas construtivas para que eu possa esmerá-los cada vez mais. Conto com a ajuda de todos os amigos que me visitam, estou adorando essa nova forma de poetar. E deixo aqui o meu melhor abraço a todos vocês. Eternamente, grata.