REMINISCÊNCIA

A saudade sempre vem à tardinha

Abraçar-me levemente, beijar-me o rosto,

Como se fosse minha fada madrinha;

Afastando muito antes do sol posto.

À saudade não sou nem pobre, nem coitadinha.

Cheia de mágoas, escrava eterna do desgosto,

Afasta-me do bem-estar que a mim vinha,

Mostrar-me o amor de Deus com muito gosto.

Quero conhecer o mistério da perfeição

Onde a vida impera na sua emoção

De nos ensinar a viver o dia a dia,

Sem preocuparmos com o amanhã,

Se é dia, se é tarde ou de manhã,

Olhar sempre para o céu dizer: sorria.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 12/10/2014
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