Espera...
Ah … Do encontro nada sei … Só da espera
Neste longo e lânguido entardecer
Em que te espero, meu amor, e te demoras
E eu aqui reclinada a fenecer…
Se tu viesses, meu amor, bem à tardinha
Ficasses comigo, meu querer, a noite inteira
Do nosso encontro eu saberia escrever
O mais belo soneto de amor, de manhãzinha...
E a esse encontro dedicaria, com certeza
Não apenas um soneto, mas uma obra inteira
Que encheria o Recanto de beleza...
Ah…Como espero que me encontres, meu amado
No aconchego de meus braços se deleite
E possa então fazer poemas, sossegado...