Espera...

Ah … Do encontro nada sei … Só da espera

Neste longo e lânguido entardecer

Em que te espero, meu amor, e te demoras

E eu aqui reclinada a fenecer…

Se tu viesses, meu amor, bem à tardinha

Ficasses comigo, meu querer, a noite inteira

Do nosso encontro eu saberia escrever

O mais belo soneto de amor, de manhãzinha...

E a esse encontro dedicaria, com certeza

Não apenas um soneto, mas uma obra inteira

Que encheria o Recanto de beleza...

Ah…Como espero que me encontres, meu amado

No aconchego de meus braços se deleite

E possa então fazer poemas, sossegado...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 24/05/2007
Código do texto: T499652