SOLIDÃO

Ando como quem anda só,

Como se a noite fosse o meu guia.

Ando tentando desatar o nó,

Procurando a calmaria.

Ando noites a fio

Revisando a solidão,

Com esse Eu tão sombrio,

Com meu louco coração.

Ando no desassossego,

Na desordem que você deixou,

Tentando me livrar do apego,

Querendo redescobrir quem sou.

Deixando em mim um vazio

Que nem sequer notou.

Poemas de Gaveta
Enviado por Poemas de Gaveta em 12/10/2014
Reeditado em 12/10/2014
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