Lânguida Face

Lânguida Face

Nasce o pranto em face sombria

Gota copiosa que fere profundamente

E a Alma sofre em intensa agonia

Jogada ao profundo precipício da mente

Surge então a lânguida verdade

As mentiras que povoam o ar

Sugere morte, tanta atrocidade

E a confiança no inferno a drenar

Lágrimas de sangue a jorrar

Olhos vermelhos loucos desconfiam

Em resoluto silêncio choram

Morre então a verdade humana

Sob os pés da falsidade mundana

Quanto a terra do sepulcro sufocar

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 10/10/2014
Código do texto: T4994074
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