SONETO ACRÓSTICO
“Elegia à morte de Rodrigo”
R umando num destino louco e transparente
O uvindo uma balada ao sol da ilusão
D obraste o duro cabo da fugaz paixão
R efulgindo aura pueril resplandecente.
I mpávido e sereno no último instante,
G eneroso feitio em virginal diamante,
O fereceste ao teu sonhar a luz coerente.
M enezes – menos vezes – isso quer dizer,
E ntre os demais eventos que te exaltaram
N a glória e no sucesso, sempre revelaram
E nvolvimento e nostalgia a condizer.
Z éfiros de saudade riscaram este drama
E m débito na arte, p´ lo talento e fama,
S e é qu´ algum dia conseguiste tal prazer!
Frassino Machado
In ODISSEIA DA ALMA