Perdido!
Quis voltar, mas estava demasiado longe
Perdi-me, no caminho que tracei
Agora sinto que me precipitei
Ao não ter dado razão ao Horizonte
Que terra estranha, estão todos a correr
Como se fugissem de bestas invisiveis
Vi tantas faces, um tanto indescritiveis
Que meus olhos, me privaram o dom de ver
Segui assim, desorientado e cego
Seguindo sempre minha intuição
Que não é lá bussola tão exemplar
Perdi-me a toa, a culpa é minha e não nego
Deixei guiar-me por meu frágil coração
Mesmo sabendo que ele não pode pensar.