Ainda ontem

Sou a fêmea que nasceu para o meu macho

Entreguei-me na minha felicidade exposta

Aos olhos ferozes de quem realmente gosta

De ser a fêmea daquele que seria o seu facho

Luz que norteou-me na amplitude

(As tuas pernas ao longo das minhas...)

fazendo-me tua, sempre a tua rima

E logo depois me deixas amiúde

E logo eu, carente do teu desejo

Querendo-te mais do que nunca

Abrindo-me segura e já sem o pejo

Arqueando-me de encontro ao meu homem

Revelando-te a fêmea que o envolveu

E agora ainda sente a amargura de um ontem

Apenas (Eu)
Enviado por Apenas (Eu) em 07/10/2014
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