Tu me enlouqueces
Tu me enterneces quando dolente me tomas
em tuas mãos e carinhosamente me acaricia,
despertando-me esta paixão que me delicia,
de novo intumescido por sobre as alfombras.
Tu me enlouqueces quando me levas à boca,
E me exploras com o contato de tua língua,
E vejo o mundo se tornar distante e se míngua,
E explode em teus lábios que me sorvem louca.
Tu me enterneces, a cada vez, bem mais ainda,
Quando, como se insatisfeita, então me sugas,
Buscando exaurir meu néctar que não se finda,
De jorrar desta fonte em sucessivos orgasmos,
Cada mais intenso e profundo, como se a fuga
De mim te repletasse, após um breve marasmo.
Tu me enterneces quando dolente me tomas
em tuas mãos e carinhosamente me acaricia,
despertando-me esta paixão que me delicia,
de novo intumescido por sobre as alfombras.
Tu me enlouqueces quando me levas à boca,
E me exploras com o contato de tua língua,
E vejo o mundo se tornar distante e se míngua,
E explode em teus lábios que me sorvem louca.
Tu me enterneces, a cada vez, bem mais ainda,
Quando, como se insatisfeita, então me sugas,
Buscando exaurir meu néctar que não se finda,
De jorrar desta fonte em sucessivos orgasmos,
Cada mais intenso e profundo, como se a fuga
De mim te repletasse, após um breve marasmo.