PÁGINA DESERTA

Canta a noite esculpida na assombração
Iriso-me atrevida no teu perfume divino
Corpo no frescor, com os pés fora do chão.

Põe meus ouvidos graves, tão suaves
É tudo uma só questão, no soar da solidão
Sofrimento vem rangendo os ruídos com chaves.

Páginas partem, na contradanças da alegria
Nada entendo, não sou apenas uma fantasia
Sou uma criança com remoto e rebeldia.

Engrola sonhadoramente, ganhando o dia
Enquanto parto contente, visando companhia
Pousa os meus olhos doentes, que o dia cedia.

04-10-2014** 10:22 ** Jey Lima Valadares**Ipiaú
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 04/10/2014
Reeditado em 04/10/2014
Código do texto: T4987008
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