Eternamente prestes a sorrir
As catacumbas são da paz o ser...
Em vão vivemos... Vejo os mortos... Digo
Que o cemitério livra do castigo
Horripilante visto no viver.
Angústia e náusea a carne traz consigo,
‘Pesar de haver também certo prazer...
Mas dopamina não transborda... Um quê
De fel se mostra em tudo o que persigo.
Felicidade é mito por aqui...
Resta a esperança desesperançada,
Eternamente prestes a sorrir...
Eis a verdade dada, desnudada:
Viver consiste apenas em fingir
Que vale a pena o que não vale nada.