A ESTRADA DA VIDA!
Está deserta a estrada dos que sofrem.
Sem ter raio de sol, facho de luz.
Apagada na noite, em rude cruz.
Antes ensina a morte aos que a percorrem.
E do tempo menor a dor maior.
É Mão que nos carrega sem temor.
É Voz que nos embala com amor.
Um caminho sem volta, sem redor.
A vida nela foi um dia ser.
Mas o poeta esvaiu-se na quimera
Por primeiro oscular beijo de adeus.
É de viver sozinho que prospera
Essa estrada deserta do morrer.
A busca do infinito onde está: Deus!