SONETO

Neste soneto rememoro a mocidade.

Os tempos idos da inocência de menino,

Quando sem culpas o existir e o meu destino

Foram correr, brincar, sorrir em liberdade!

Mas eu andei, e no deserto a noite invade.

Fui (à) distância relembrar. Eu-peregrino

Na madrugada, nesta areia beduíno

Sem ter oásis, um amor, felicidade!

Sou andarilho da lembrança... Estou sozinho...

E me pergunto no aquietar d´alma perdida

Tem alfazema lá no céu, a lua me ouve?

E as horas vão... Homem estático... Caminho...

Pra´onde não sei e sem ninguém... E não sei se houve

A liberdade um só instante em minha vida...