Eternamente
Por algum tempo, frenético e maldito
Apontei naquele ocaso o pensamento
Que não tive quando aquele dono fito
Todo aquele esplendor do sofrimento.
Sal e erva no peito do desesperado grito
Pisando a custa de muita dor e tormento
No empíreo chamejava o vil infinito
E havia um barulho do funesto vento.
Impiedoso Hades que na dor sentiste!
A esfera da luta de espada armada
Rompendo as carnes do guerreiro.
E sobre ela a silenciosa Hera assiste
Ao desespero de amor d’alma penada
Das lágrimas deste vão companheiro.
HERR DOKTOR