Soneto II
Vem, como sol de verão
Quente, iluminado
Doce gosto de pecado
Invadindo a solidão.
Vem, fronteiras atravessando
Coração ardente
Vulcão incandescente
O seu anverso revelando.
Vem, cheio de planos na bagagem
As cicatrizes não vê
Que nos campos a combater
Deixaram marcas da sua coragem.
Missão cumprida. A guerra acabou.
Volta a realidade. Foi um sonho. Acordou.
Angela Pastana...poeta paraense