Soneto II

Vem, como sol de verão

Quente, iluminado

Doce gosto de pecado

Invadindo a solidão.

Vem, fronteiras atravessando

Coração ardente

Vulcão incandescente

O seu anverso revelando.

Vem, cheio de planos na bagagem

As cicatrizes não vê

Que nos campos a combater

Deixaram marcas da sua coragem.

Missão cumprida. A guerra acabou.

Volta a realidade. Foi um sonho. Acordou.

Angela Pastana...poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 23/05/2007
Código do texto: T498214
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.