O ACORDEONISTA...
Um "Fado" se propaga ao som do Acordeom
na praça do Comércio da anacrônica Lisboa
no talento admirado encrustado das pessoas
menino artista, que ganha a vida com seu dom...
Lisboeta de nascimento, nas ruas faz seu momento
vive um dia de cada vez, a arte eterniza seu prazer
sua sina professa as pessoas que param pra lhe ver
é dupla sensação de contentamento, ver cão adormecer...
A música expressa na face, o que talvez oculte
a desditosa vida, que desprovida, ainda insiste
em ganhar suas moedas, mesmo a noite, não desiste...
O que se olha as vezes não podemos sentir e ver
o gajo desabrochando, ao destino que lhe prover
é a foma que escolheu, é o "Fado" que Deus lhe deu...