O ALVORECER
Tão sublime a graça ó! Tu natureza
Revestes-te de verde e púrpuro ouro
Luzia o manto doirava a beleza
Fascínio da aurora um belo tesouro.
Verdes campos que n´alma o delírio
Das rosas o deslumbre, a sutileza,
De ver radiante tão belo os lírios...
Das flores o aroma e tua pureza.
Sobre outeiros os ramos florescem
Nas matas, cascatas e cachoeiras,
Os animais na orla amanhecem.
Em minh´alma a beleza da aurora
Um gigante que nunca adormece
Nativismo, saudade que inda aflora.