Alma Dilacerada!
Quantos porquês nos segundos vertiginosos
Santa viagem elucida em pensamentos cruzantes
Norte cognoscível, mistérios adágiosos
Prazer suicida sobre o punhal cortante...
O sangue tem sabor enigmático
Rasga a alma, dilacera anseios abstrusos
Verte naturalmente como rosas aromáticas
Desabrocha o inferno povoado de anjos castos...
No abismo que se lança o profundo não alcança
Levita-se na brisa congelante do negro sortilégio
Rodopios se perdem no céu sem rumo, egrégio...
Não leva em lugar algum tal fuga alienada
Os caminhos em labirintos ou curvas sinuosas
Termina na solidão da desconhecida estrada...
Luzia Ditzz,
Campinas, 18 de setembro de 2014.