SONETO DO AMOR INDIZÍVEL // Soneto 43
Soneto 43
Soneto do Amor Indizível
Vinha eu caminhando ... por aí afora
Do mundo vendo a indiferença imposta
Uns seguem e não atentam .. pra vida posta
Outros se machucam ... erguendo-se embora...
De repente ... passo onde a poesia mora
E na estrada escuto A Canção Composta
Por Deus e que pra mim Era Proposta...
Parei. Embevecida ... minh’alma chora...
Vinhas, amor, com acolhedor sorriso...
E em enternecido olhar. .. trazias...encanto
Entrega imediata ... coração em riso
Não é a aurora mais clara...que o meu canto
Mas ao me dares hoje o paraíso
Dizer-te não sei do amor...que é tanto...tanto !..