O MARTÍRIO DO TROVÃO
Cubram-na com rosas brancas agrestes,
Neste dia em que ela se vai sozinha,
Feliz sua alma que suave caminha,
Gélida e nua sem suas materiais vestes.
Cubram-na com rosas, ramos ciprestes,
Com arranjos de laços em fitinha,
Murmurando uma linda ladainha,
Sob a mágica de luzes celestes.
Ainda quero ninféias delicadas,
Margeando então as suas novas jornadas,
Qual navegando num florido rio.
Assim percebo vai mudar de porto,
Apenas seu cansaço estará morto,
Triste ribombo e sem querer sorrio!