Soneto de Um Amor Contundido.
Audácia ao ‘chama-la’ de “’Minha’ Querida”.
Desconsolos infrutíferos dessa vida,
Todo deforme o coração, a quem se aplica;
Consciente sofreguidão, quiçá recíproca.
Nas epifanias, narradas em formas sutis.
Arrepio-me todo, nas expectativas vis,
_Te perder? Deus do céu, que medo, muito medo.
Mascaro-me em bem, no pleno desaconchego;
E nesta intolerância, amores; não são viáveis!
Sonho em distância, amores inalcançáveis,
E o tremor de te perder, aflora-se em pavor.
Nesse caminho, os mesmos passos foram dados;
Acalento disfarçando um súbito amor,
De mãos apertadas e coração calado.