AO MAR DA POESIA...
Mantenhas-me aqui, semente
A mente, leve, Tu me eleves
Ainda que em momentos breves
Brotas num verso em mim somente...
E assim eu viverei contente
Como um escriba que Te serves
Em fonte mínima conserves
Em águas mansas dessedentes...
Dos córregos de água pura
Abrindo as margens na planura
Ir semeando com alegria...
Depois a noite quando escura
Ternura em prece silencia
Rumor ao mar da poesia...
Autor: André Pinheiro
23/09/2014