Cadeira de Balanço

No vai e vêm tantas lembranças

cores mescladas, olhar de criança.

Na dança da cadeira,

no balanço a tarde inteira.

Esquece a brincadeira menina

que a idade passou,

e também passou as lágrimas

que na cadeira você chorou.

Ruim é só o tempo cruel

que transformou em fel

O mel que havia em seu sorriso

Enquanto sonhava no balanço bonito

com o infinito que findou-se

o balanço e a dança no abismo, afundou-se.

[escrita em 09 de Setembro de 2013]

Maria Melo
Enviado por Maria Melo em 23/09/2014
Reeditado em 24/09/2014
Código do texto: T4973051
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.