Cadeira de Balanço
No vai e vêm tantas lembranças
cores mescladas, olhar de criança.
Na dança da cadeira,
no balanço a tarde inteira.
Esquece a brincadeira menina
que a idade passou,
e também passou as lágrimas
que na cadeira você chorou.
Ruim é só o tempo cruel
que transformou em fel
O mel que havia em seu sorriso
Enquanto sonhava no balanço bonito
com o infinito que findou-se
o balanço e a dança no abismo, afundou-se.
[escrita em 09 de Setembro de 2013]