O SONHO DO SONETO

Sonhei-me numa ponte sem saída

Rodeada pela terra e pelo mar

Com um horizonte para desbravar

E uma alma imensa muito retraída.

Ingénuo peregrino de partida

No tremular da luz a despertar

Pressenti minhas asas fraquejar

Neste destino exposto à minha vida.

Solicitei à musa o seu favor

E aos meus sentidos outras emoções

Destilando um prazer e um vigor.

Envolto na volúpia das paixões

Meus versos renasceram com fulgor

Fazendo-me acalmar as convulsões.

E eis-me aqui Soneto renovado

Num oceano com novas dimensões

E um outro poema agora sublimado!

Frassino Machado

In AO CORRER DA PENA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 22/09/2014
Reeditado em 22/09/2014
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