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      BÁLSAMO DE TERNURA* 
              Interação com o soneto:
                              Versos Derradeiros
                                              de Puetalóide


Trago guardado com carinho
Os versos, e toda a doçura,
Que você dedicou, a formosura,
Momentos em que o deixei sozinho.

As juras feitas entre espinhos,
Que machucaram sua alma pura,
Deixando marcas e tristura
Foi muita dor, eu adivinho.

Trago, como se fosse uma armadura,
Contra as dores e tantas decepções,
Contra males deste mundo de ilusões.

E entre todas agruras e desilusões,
Busco no fundo de minhas recordações:
Sua alma repleta de ternura!


Soneto livre




* Muitas vezes depois que escrevo, medito sobre minhas palavras,
meus versos.
Neste soneto percebo algo interessante:
O amor é algo muito importante, é um bálsamo sim, que muitas
vezes vem em forma de ternura, de carinho.
Tentei buscar para este poema uma imagem. Pensei em algo
belo e me lembrei do óleo que Maria Madalena usou para
passar em Jesus, antes dele ser Crucificado.
Judas disse a ela que era um desperdício, que seria melhor ela
vender e doar o dinheiro aos pobres.
Jesus então respondeu que os pobres iriam continuar ali, mas
Ele tinha pouco tempo na Terra.
Penso que o grande bálsamo é o amor de Jesus, o seu exemplo
belo e misericordioso.
Encontrei a imagem de Madalena ungindo Jesus, agora depois
de ter postado a imagem inicial.
Que possamos nos desdobrar em ternura, carinho e amor aos
nossos semelhantes. Que nunca sejamos mercenários como Judas.

Beijos, amigos!



 


                   
Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 21/09/2014
Reeditado em 21/09/2014
Código do texto: T4970330
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