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ESCUTA-ME
Perco-me a te procurar sem o teu lume
Pois sou um ferido e pobre vagalume
A perambular pela noite tão escura
Na incessante e dolorida procura
Sei que já te perdi com meu grande queixume
E quem age assim não perde o costume
Sei, por sofrer, que explodi minha loucura
Reconheço-me tresloucada criatura.
Volta! Ajoelhada resta implorar
Que tenhas compaixão dos erros meus
Nesta malha intrincada que me envolve
Que ouças com coração meu lamuriar
Lembrando-te que os meus beijos foram teus.
Vê se minha lágrima de dor te comove.