TEMOS O QUE SOMOS
Parei em tudo, a alma estagnada
Não tinha amor, não tinha sentimentos...
E a vida era nada, nesse momento
Vi toda a minha vida desprezada...
O amor não via, não via a estrada
Que eu procuraria pra saída...
Não tinha na saída deslumbrada
Nenhum vestígio certo da chegada.
Não sei por onde eu ia, se o caminho
Levar-me-ia até noutra jornada
Em que eu me encontrava mais sozinho.
E ao me encontrar apenas com meu eu
Eu despertei em mim a minha amada:
E em mim eu tenho apenas o que é meu.