Não aprisione meu tom de poesia
Minha liberdade não se oprime
Não aprisione meu tom de poesia
Não nasci para viver de agonia
Viver os mais terríveis crimes
Não nasci para sofrer em cana
Vivi até hoje debaixo do sol
Para os maus políticos uma banana
E para abelhas um belo girassol
A única pauta que se escreve
É a certeza que viverás pouco
Quem morreu nunca transcreve
As vivências de apenas um pouco
O meu ser nunca se difere
Da alegria deste sujeito louco.