CONFORME MERECEMOS.

O sol entra em meu quarto pela fresta da janela,

O canto dos passarinhos me coloca em deleite,

E um perfume não estranho anuncia à donzela,

Que rebola quando passa para eu me ligar a ela.

No vestido uma rosa bem vermelha e sedutora,

Dando pistas que preciso para ter uma vontade,

De sair de braços dados com a prenda promissora,

Que tem sido a autora das minhas casualidades.

A comparo a um jardim com rosas abundantes,

Dissipando tamanho aroma que a todos inebriam,

Mas só ganha um buquê aquele interessante.

O universo é seletivo não nos cabe julgamentos,

Façamos a nossa parte, o mais é fato consumado,

É que nosso criador nos dá conforme merecemos.

LUSO POEMAS 01/10/14