SONETO: MEU REPÚDIO

Eu canto com ironia

Toda desgraça do mundo

Meu caráter verecundo

Detesta demagogia

Eu refuto a hipocrisia

Do coração furibundo

O cidadão vagabundo

Não merece cortesia

Quem não cultiva o respeito

Não merece ser aceito

Num sodalício invulgar

Pois a criatura humana

Precisa ser puritana

Em tudo quanto pensar

Autor: Antonio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 19/09/2014
Reeditado em 22/09/2014
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