Cabana de sonhos

Fazia sol e eu não sabia se escrevia com rimas

Mas de repente me lembrei de que você gosta

E eu olhei para o céu, me vieram vários climas.

Mas a chuva foi escolhida e foi minha aposta.

Fechei meus olhos e senti as gotas imaginárias

O cheiro da grama entrava em minhas narinas

E do mundo desapareceram todas as luminárias

Com os pingos valsei como borboletas meninas.

E tinha um pecado no ar, um desejo vermelho

E a aragem transportava o seu cheiro instigante

Que martelava em minha mente a todo instante.

Ergui as mãos em direção ao infinito e de joelho

Em pensamento fizemos amor só à chuva engana.

Era sonho, lembrei que me ergueria uma cabana.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 17/09/2014
Código do texto: T4966051
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