Reflexões sobre a dor (3)
Edir Pina de Barros
Cansada dessa dor que me tortura
saí buscando os campos de esperança
os tempos de alegria, de festança,
repletos de ilusão e de ventura.
Revi os velhos sonhos de criança,
então brincava, cheia de mesura,
desconhecia a dor que não tem cura,
que fere mais que a ponta de uma lança.
E compreendi, enfim, que a dor que sinto
fenecerá, quais flores de jacinto
emurcheceram, um dia, em meu jardim.
Jamais irei regá-la com meu pranto
sozinha a deixarei no escuro canto
e morrerá, também, dentro de mim.
Brasília, 16 de Setembro de 2014.
Absinto e Mel, pág. 62
Edir Pina de Barros
Cansada dessa dor que me tortura
saí buscando os campos de esperança
os tempos de alegria, de festança,
repletos de ilusão e de ventura.
Revi os velhos sonhos de criança,
então brincava, cheia de mesura,
desconhecia a dor que não tem cura,
que fere mais que a ponta de uma lança.
E compreendi, enfim, que a dor que sinto
fenecerá, quais flores de jacinto
emurcheceram, um dia, em meu jardim.
Jamais irei regá-la com meu pranto
sozinha a deixarei no escuro canto
e morrerá, também, dentro de mim.
Brasília, 16 de Setembro de 2014.
Absinto e Mel, pág. 62