#03
PESARES
"Não podias ficar quieto,com estabilidade
Nem tampouco derramar meu pranto
Apenas vivendo nessa insanidade
Trancafiado em um apertado canto
Onde meu coração remoía sem parar
Me remetendo a maus pensamentos
Sem me darem momento a pensar
Meus órgãos doíam em descontentamentos
E sentia como se não amasse ninguém
Como se não mais tivessem lares
Perdia todo mal ou bem
Apenas luzes incandescentes a se apagarem
Me recobrando a consciência que nada mais me convém
Me entreguei ao pior de todos os pesares...
[...o de viver a morte...]"