Soneto da Morte

É a prisão perpétua dos desenganos,

O bálsamo das amarguras e do menosprezo,

Pois que, abate os egoístas e os profanos,

E apazigua nossas dores e o desprezo.

É o outro lado que só nos passa na mente,

E só descrevemos, porque supomos,

Que seja isso que se sente,

A sensação de sermos o que não somos.

Despidos da carnalidade e do mundanismo

Da arrogância, as nossas vestes caírem

Então seremos para sempre ausentes,

Esquecidos mortos pairando ao abismo

Do esquecimento quando os frios rirem

E de frieza tomados, mostrarem os dentes.

Autor; Gionaldo Lopes

Gionaldo Lopes
Enviado por Gionaldo Lopes em 15/09/2014
Código do texto: T4963230
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