Desalento

Abre-se a porta, vê-se um enorme aposento,

na escrivaninha apenas sinal de tristeza.

Livros, cigarros, com um ar de desalento,

relíquia, apenas um retrato sobre a mesa.

Tudo demonstra uma realidade pura,

dum alguém que amou e por amar muito sofreu.

Dispersos, prosas e versos à uma figura, quem sabe na vida, um dia lhe pertenceu.

Versos diversos de adeus com os de paixão,

e assim uma mulher destruiu um coração,

trocando a felicidade por aventura.

Quando arrependida, um dia sentir saudades,

será tarde para desfazer as maldades,

pelo resto da vida sofrerá a amargura.

15/09/2014 Fim

Filêto
Enviado por Filêto em 15/09/2014
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